Escape da fraude do boleto

autor Espião NF-e
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O boleto bancário é uma das formas de pagamento mais utilizadas no Brasil. Por isso, todo cuidado e atenção é pouco, já que existem vários golpes por trás de, pelo menos, uma parte das transações feitas através do boleto.

E neste caso, a informação também é extremamente importante, pois ela pode livrar você de fraude e muita dor de cabeça. Continue lendo para descobrir alguns dos golpes mais usados e como evitar cair neles.

Tipos de golpes mais comuns:

  • Bolware - Vírus do boleto: É um vírus que geralmente infecta o computador através da conexão de dispositivos infectados, como por exemplo pen drives, celulares, HD's externos e etc, ou através do acesso a conteúdos comprometidos. Assim, um malware (programa malicioso) intercepta o documento e realiza a alteração dos dados - linha digitável ou a conta de destino do valor - que constam no boleto digital. Com essa alteração o dinheiro irá para a conta de terceiros, em vez de ir para o credor, a fonte original. Para evitar esse tipo indesejado de situação é muito importante ter um antivírus instalado e atualizado na máquina. É recomendado também realizar backup's com frequência. Além disso, é importante lembrar de não clicar em links suspeitos, especialmente se forem enviados por desconhecidos. O envio de documentos não solicitados e por e-mails desconhecidos é uma forma muito comum de roubo de dados pessoais, prática conhecida como phishing. Evitar realizar compras e preencher informações pessoais quando estiver em uma rede de Wi-fi pública e não segura também é algo que deve ser lembrado e praticado sempre. Por último, se houver qualquer suspeita de vírus, o melhor é realizar a limpeza da máquina e solicitar uma segunda via de cobrança para o emissor.
  • Site falso e venda falsa: Sim, até na hora de comprar algo desejado na internet, e até mesmo fora dela, é necessário ter muito cuidado e atenção. A fraude pode acontecer quando a pessoa se depara com um site falso que oferece uma mercadoria que não existe. A cobrança é emitida para o consumidor, cujo pagamento pode estar indicado como opcional, como forma de isentar o emissor da cobrança. Então, para não cair nessa, o consumidor precisa conferir todos os dados da cobrança, por exemplo, o número do banco emissor, dados do beneficiário, nome e CNPJ da empresa emissora, data de vencimento, valores indicados, erros de digitação e se o código de barra corresponde ao número que consta na parte superior da fatura. Também é recomendado concluir o pagamento dentro da plataforma de compra. E antes de mais nada, a dica principal é pesquisar sobre o site, se existem registros de reclamações, e se tal empresa realmente existe.
  • Sequestro de estoque/mercadoria: Esse golpe afeta exclusivamente os lojistas e comerciantes. E o que é um sequestro de estoque, exatamente? É quando um comércio eletrônico quer lesar um de seus concorrentes e usa o sistema de pagamento do boleto bancário para isso. Como isso é feito? Com a compra de uma grande quantidade de produtos que estão em promoção na loja do competidor. Os produtos ficam reservados até a data de vencimento do boleto, o que impossibilita os clientes de comprar tais itens. É claro que os boletos nunca serão pagos, portanto as compras serão canceladas, e o comerciante será lesado, já que os produtos que estavam na promoção não serão vendidos. E assim, o comerciante que realizou o sequestro de estoque e lesou o concorrente irá vender os mesmos produtos para clientes reais. Para evitar essa péssima situação os comerciantes devem usar sistemas antifraude para limitar a quantidade de produtos por comprador e para identificar compras suspeitas.
  • Cobranças supostamente emitidas por órgãos públicos: Receita Federal, Polícia Federal, e outros. Esses nomes impõe respeito e legitimidade, e é justamente por isso que pessoas desleais se aproveitam desses nomes para emitir cobranças falsas como se fossem documentos fiscais de orgãos públicos. Neste caso, recomenda-se ignorar qualquer tipo de cobrança por e-mail com o campo de sacador avalista utilizando o nome de algum orgão governamental, e não efetuar o pagamento, pois essas instituições não enviam esse tipo de documento, notificação ou intimação via correio eletrônico.

Como sair da enrascada:

Se o comprador já realizou o pagamento da cobrança é necessário entrar imediatamente em contato com as instituições responsáveis pela ordem de pagamento. Dessa maneira, se o comprador perceber que foi vítima de golpe, é possível cobrar o prejuízo do emissor da cobrança, seja ele o banco, intermediador de pagamento ou até mesmo a própria loja. Porém, caso a emissão não tenha passado por nenhuma dessas plataformas e fizer parte de uma falsificação de documento, o consumidor precisa contatar a polícia para buscar os responsáveis.

Uma opção para emitir boletos com maior segurança:

Um intermediador de pagamentos é uma solução ou pelo menos, algo perto disso, já que todas as cobranças são registradas. Assim, o banco é informado o nome, CNPJ ou CPF do cliente, o prazo de vencimento e valor da fatura. E com um intermediador de pagamentos também é possível inserir o valor de multas e juros em caso de atraso no pagamento, realizar a gestão financeira completa do negócio, gerar relatórios, e mais.

Apesar de tudo, o boleto ainda é uma das formas mais seguras para pagamentos, e é acessível, mas realmente é necessário atenção na hora de analisar os dados antes de fazer o pagamento.

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